quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Capitão do ato

Era forte e seguro, estava mais pra muro do que pra tambor e seu tamanho era exatamente o mesmo daquele chiado abafado que vem dos radinhos de mão onde os mais antigos costumam ouvir suas partidas de futebol. Mas tudo isso pequeno fica se comparado com os olhos daquele sacripanta, ahhhh seus olhos buscam longe, vai até lugares que nunca lá estiveram de fato e ancora ali suas unhas de barro e como todo bom caçador, em um belo cortejo, põe por agua a baixo a virgindade ilhada daquele não-lugar. TERRA FIRME!
Porem, por hoje, o capitão está morto.
Ninguem o viu
Ninguem sabe porque

Talvez Ninguem também esteja morto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário